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Comentário para os esposos: Lucas 6, 43-49

Evangelho do dia
 
Leitura do Santo Evangelho segundo S. Lucas 7, 36-50
Naquele tempo, um fariseu convidou Jesus para comer com ele. Jesus entrou em casa do fariseu e tomou lugar à mesa. Então, uma mulher – uma pecadora que vivia na cidade – ao saber que Ele estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um vaso de alabastro com perfume; pôs-se atrás de Jesus e, chorando muito, banhava-Lhe os pés com as lágrimas e enxugava-lhos com os cabelos, beijava-os e ungia-os com o perfume. Ao ver isto, o fariseu que tinha convidado Jesus pensou consigo: «Se este homem fosse profeta, saberia que a mulher que O toca é uma pecadora». Jesus tomou a palavra e disse-lhe: «Simão, tenho uma coisa a dizer-te». Ele respondeu: «Fala, Mestre». Jesus continuou: «Certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos denários e o outro cinquenta. Como não tinham com que pagar, perdoou a ambos. Qual deles ficará mais seu amigo?». Respondeu Simão: «Aquele – suponho eu – a quem mais perdoou». Disse-lhe Jesus: «Julgaste bem». E voltando-Se para a mulher, disse a Simão: «Vês esta mulher? Entrei em tua casa e não Me deste água para os pés; mas ela banhou-Me os pés com as lágrimas e enxugou-os com os cabelos. Não Me deste o ósculo; mas ela, desde que entrei, não cessou de beijar-Me os pés. Não Me derramaste óleo na cabeça; mas ela ungiu-Me os pés com perfume. Por isso te digo: São-lhe perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama». Depois disse à mulher: «Os teus pecados estão perdoados». Então os convivas começaram a dizer entre si: «Quem é este homem, que até perdoa os pecados?». Mas Jesus disse à mulher: «A tua fé te salvou. Vai em paz»

Transposição para a vida Matrimonial

(Teresa está a falar com Cristina, a sua orientadora)
Teresa: Olha, Cristina, já não aguento mais a falta de seriedade do Eugénio.
Cristina: O que aconteceu?
Teresa: O mesmo de sempre. Tínhamos uma reunião na escola com o professor do nosso filho, e como é hábito, o Eugénio chegou meia hora atrasado. Depois passou o tempo todo agarrado ao telemóvel. Faz sempre o mesmo. Que vergonha que me fez passar.
Cristina: Não me admira que tenhas passado um mau bocado. E como é que reagiste?
Teresa: Fiquei mesmo zangada. Disse-lhe que é um mal-educado, que me faz passar muita vergonha. Que as pessoas já o conhecem bem. Que está sempre a prometer que não volta a acontecer, mas que é um irresponsável e um mal-educado.
Cristina: É verdade que a falta de pontualidade e não prestar atenção numa conversa são atitudes “objetivamente” erradas. Mas não és chamada a “reagir” deixando-te levar pela zanga e pela ira. És chamada a responder com amor. Ajuda-o, corrigindo-o com amor. Diz-lhe, mas quando fores capaz de o fazer com calma.
Teresa: Sei que tens razão, mas custa-me tanto manter a calma. Coitadinho, no fundo sofre com essa falta de organização e atenção. Quero ser a sua Ajuda Adequada.

 
Mãe:

Queremos beijar e ungir os preciosos pés de Jesus, queremos amar muito. Ajuda-nos, Mãe do amor conjugal. Bendito seja o Senhor pelo seu amor e misericórdia para connosco!

Vou reagir de uma vez por todas? Comentario para os esposos: Lc 7, 31 – 35

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 7, 31-35

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: «A quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem se parecem? São como as crianças, que, sentadas na praça, falam umas com as outras, dizendo: ‘Tocámos flauta para vós e não dançastes, entoámos lamentações e não chorastes’. Porque veio João Batista, que não comia nem bebia vinho, e vós dizeis: ‘Tem o demónio com ele’. Veio o Filho do homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘É um glutão e um ébrio, amigo de publicanos e pecadores’. Mas a Sabedoria é justificada por todos os seus filhos».

Palavra da salvação.

Vou reagir de uma vez por todas?

Meu querido Jesus, estas tuas palavras desafiam-me. Sinto que me dizes, com um olhar simultaneamente triste e misericordioso: “De que é que estás à espera, vais reagir de uma vez por todas, vais ouvir-me mesmo e fazer o que te digo?”

Tu queres que eu seja muito feliz. Deste-me tudo o que preciso para começar a ser feliz aqui na terra e para gozar toda a eternidade contigo. Amas-me loucamente, morreste por mim, permaneceste na Eucaristia, enviaste-me o Espírito Santo, deste-me a tua Mãe, os Sacramentos,… E olhas para mim com tristeza porque vês que continuo a procurar a felicidade onde ela não está, continuo com outros senhores no meu coração que te impedem de reinar nele. São senhores aparentemente inofensivos, ora é este tempinho a mais no telemóvel, ora é este “eu preciso”, ora é o meu trabalho, ora é ficar por cima porque tenho razão,… E não são inofensivos, são as correntes disfarçadas que prendem o meu coração e o impedem de se encher do teu Amor. E cheio do teu Amor, o meu coração já poderia amar, amar-Te, amar o meu cônjuge, a minha família,… como Tu queres. E é aí que reside a verdadeira felicidade.

Transposição para a vida matrimonial

Bruno: Ai Ana, que susto, que sonho horrível! Sonhei que estavas a morrer, que horror! E apercebi-me de como te amo e de quantas oportunidades perdi de to dizer, de olhar para os teus olhos maravilhosos, de ser gentil contigo….

Ana: É tão querido! Penso muitas vezes que se morresse hoje, teria deixado imenso por fazer. De que me serviria o tempo gasto em chats, séries, nos meus caprichos,…? É por isso que estou a tentar começar cada dia com a oração e a missa, para que o Senhor me centre e acabe por só querer fazer a Sua vontade e não a minha.

Bruno: Realmente nota-se. Há algum tempo que penso como tens estado mais carinhosa comigo, te zangas menos e vejo-te mais sorridente e feliz. E eu quero seguir-te. Não quero perder mais tempo. Vejo claramente que é aqui que está a felicidade, em deixar de olhar para mim e começar a olhar apenas para o Senhor e para ti. Por favor, ajuda-me a adquirir os hábitos diários, sabes como é difícil para mim. Vamos juntos à missa e rezamos antes? Há alguma outra coisa que aches que me ajudaria?

Ana: A mim ajuda-me muito fazer pequenos sacrifícios que não se vêem, aquele pão que não como, aquela camisa no chão que a e não digo nada, aquela última palavra que calo… Ofereço estes pequenos sacrifícios com amor a Deus pelo nosso casamento e ajudam-me muito a concentrar-me no que é importante.

Bruno: Que bom! Vou rezar para saber o que posso fazer eu. Vai custar-me, mas sei que, com a ajuda do Senhor e com a tua, vou conseguir.

Mãe,

Que alegria ver como, pela Tua mão, este caminho de oração e de sacramentos vai dando os seus frutos. E de mortificação para vencer o meu amor-próprio…. Mil vezes obrigado, Mãe! Louvado seja o Senhor!


Compadeceu-Se. Comentário para os esposos: Lucas 6, 43-49

Evangelho do dia

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas 7,11-17

Naquele tempo, dirigia-Se Jesus para uma cidade chamada Naim; iam com Ele os seus discípulos e uma grande multidão. Quando chegou à porta da cidade, levavam um defunto a sepultar, filho único de sua mãe, que era viúva. Vinha com ela muita gente da cidade. Ao vê-la, o Senhor compadeceu-Se dela e disse-lhe: «Não chores». Jesus aproximou-Se e tocou no caixão; e os que o transportavam pararam. Disse Jesus: «Jovem, Eu te ordeno: levanta-te». O morto sentou-se e começou a falar; e Jesus entregou-o à sua mãe. Todos se encheram de temor e davam glória a Deus, dizendo: «Apareceu no meio de nós um grande profeta; Deus visitou o seu povo». E a fama deste acontecimento espalhou-se por toda a Judeia e pelas regiões vizinhas.

Compadeceu-Se

É comovente ver como Jesus tem compaixão por esta pobre viúva e quanta esperança nos inspira saber que o Senhor também tem compaixão por nós. Às vezes, podemos cair na tentação de pensar que Deus está ocupado com «outras coisas» mais importantes do que nós, e nada mais longe da realidade; Ele ama-nos infinitamente e quer que sejamos felizes vivendo o plano que Ele tem para nós, para o nosso casamento, e fica triste quando nos afastamos desse plano. E quando nos afastamos? Bem, cada vez que pensamos, fazemos ou dizemos qualquer coisa a partir dos nossos próprios critérios e não a partir do amor, então voltamos àquela Paixão do Senhor, voltamos a flagelá-Lo, a cravar-Lhe a coroa de espinhos, a crucificá-Lo na Cruz.

Peçamos, então, ao Senhor que nos ajude a ter compaixão, em primeiro lugar, pelo nosso cônjuge e também, é claro, pelos nossos filhos, familiares, amigos… Às vezes, pode ser mais fácil ter compaixão pelos outros, mas devemos ser coerentes com a nossa vocação e ter uma unidade de vida, começando essa atitude no nosso próprio lar.

Transposição para a vida matrimonial

João: Querida, reparaste como os nossos filhos foram vestidos hoje para a escola? Acho que deverias estar um pouco mais atenta aos detalhes e ajudá-los a arranjarem-se de manhã.

Maria: A sério, vais criticar-me pela forma como os nossos filhos se vestem? Sabes que a essa hora não tenho tempo para fazer mais nada e, na verdade, nunca posso contar contigo. Quando me apercebo, já te foste embora e, às vezes, sinto-me muito sozinha.

(À noite, na oração conjugal…)

João: Com este evangelho, o Senhor mostrou-me que primeiro devo estar atento a ti e às crianças e, depois, aos outros, ao meu trabalho… De que adianta fazer grandes coisas ou grandes projectos se, no final, em casa não faço isso primeiro? Perdoa-me, sinceramente, não tinha consciência do quanto te deixei sozinha. Vou esforçar-me para estar mais atento a ti e às crianças, mas vou precisar da tua ajuda e, se possível, sem reprovações, porque, devido ao meu orgulho, sabes que isso me custa muito mais.

Maria: Querido, gosto tanto que sejas capaz de ver o que o Senhor te diz e também de me dizeres depois. Amo-te tanto!

Mãe,

 Pedimos que nos ajudes a sermos capazes de ver as necessidades do nosso cônjuge (e de todas as pessoas que nos rodeiam), para que possamos viver como o Senhor, com o coração disposto a dar-se a todo o momento. Louvado seja Deus.


Imitar Maria na cruz. Comentario para os esposos: Jo 19, 25-27

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 19, 25-27

Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena. Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!» Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua.

Imitar Maria na cruz.

Na Cruz, Cristo não nos esquece. O seu amor continua a fluir mesmo na dor. Quando tudo lhe é tirado – a vida, a dignidade, a companhia – ainda lhe resta uma coisa para dar: a sua mãe. E Ele entrega-nos a sua mãe, também como mãe.

Maria não se afastou da Cruz, embora lhe tenha dilacerado o coração ver o seu Filho morrer de forma cruel e injusta. Imagina assistir à morte do teu filho, ou ver o teu marido “crucificado” pelos seus pecados ou feridas? E, no entanto, Maria não fugiu. Nós, pelo contrário, fugimos muitas vezes do sofrimento quando ele se manifesta nos outros. Temos dificuldade em abraçar a cruz quando o nosso casamento se torna difícil.

Mas a dor, unida a Cristo, deixa de ser um castigo sem sentido e torna-se oferta e redenção. Como Maria, podemos oferecer as nossas lágrimas, o nosso cansaço ou as nossas desilusões pela alma do outro. É esta a grandeza do amor conjugal: amar também na cruz, não apenas na alegria.
Hoje, o Senhor recorda-nos que é possível estar com aqueles que sofrem e que Maria é um modelo e uma mãe no nosso caminho matrimonial. Com ela, aprendemos a ficar, a amar, a oferecer.

Transposição para a vida matrimonial

Constança: Estou tão feliz, Vicente! Estes dias, desde que viemos da Peregrinação, temos recebido tantas bênçãos que se manifestam nos nossos filhos!

Vicente: Completamente! Ver para crer! . Agora percebo claramente que temos de olhar para a vida numa perspectiva mais alargada e não fazer um drama de cada obstáculo que surge no nosso dia. Quantas dores de cabeça poderíamos ter poupado, especialmente com os nossos filhos, olhando dessa forma.

Constança: É verdade, faltava-nos fé, e aprendi que se entregarmos os nossos filhos ao Seu cuidado e nos apoiarmos n’Ela com a nossa oração e jejum, Ela colocará tudo diante do Seu Filho. E Ele é incapaz de lhe negar alguma coisa.

Vicente: É tudo tão simples e nós, às vezes, vemos tudo tão complicado. Se me tivesses dito há uns anos atrás, que ao dia de hoje iria confiar tanto na nossa Mãe, diria que estavas louca. Quero agradecer a tua paciência em conduzir-me até Ela apesar da minha incredulidade e da minha atitude negativa em relação a tudo o que vinha de ti e da tua fé. Devo ter sido uma autêntica cruz para ti durante todo esse tempo. E no entanto, lá permaneceste, ao meu lado, com a nossa Mãe, oferecendo tudo em silêncio. Não sei o que teria sido de mim e das crianças se não tivesses abraçado essa cruz.

Constança: Temos de agradecer a Nossa Senhora pela forma como protegeu, e continua a proteger diariamente, esta grande família que tanto a ama. Temos de lhe pedir que nos ajude a nunca largarmos a Sua mão.

Mãe,

Hoje comemoramos-te como Nossa Senhora das Dores, centrados nas sete dores que a Igreja nos recorda. Bendita e louvada sejas para sempre.


A vida bela. Comentario para os Esposos: Jo 3,13-17

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João 3, 13-17

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos:
«Ninguém subiu ao Céu senão Aquele que desceu do Céu: o Filho do Homem. Assim como Moisés elevou a serpente no deserto, também o Filho do Homem será elevado, para que todo aquele que acredita n’Ele tenha a vida eterna. 

Deus amou de tal modo o mundo, que lhe entregou o Seu Filho Unigénito, para que todo o homem que acredita n’Ele não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus não enviou o Seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por Ele».

A vida bela
 
Hoje celebro a fonte da boa vida. A vida verdadeira. A vida mais bela.
Hoje exalto a forma de viver que Jesus me ensina através do Seu Espírito. Nascendo no meu interior pelo batismo. Crescendo na Eucaristia. Amando no casamento. Curando-me na confissão.
Hoje proclamo um modo de morrer que dispõe a minha alma à Sua ação, às Suas moções, aos Seus dons, à Sua vida, através dos frutos/sacramentos da Sua entrega.

Transposição para a vida matrimonial

Jorge: Querida, lembras-te que dia é hoje?
Natália: Não me lembro…
Jorge: Hoje faz cinco anos que a minha dependência veio à tona. O dia que poderia ter sido o pior da minha vida tornou-se o primeiro dia da minha nova vida. E devo tudo isso a ti. À forma como me acolheste, apesar da dor que te causei.
Natália: Estou tão feliz e orgulhosa de ti, querido. Mas estás enganado numa coisa. A quem devemos isso é ao nosso Deus, que com a Sua morte atravessou as nossas trevas e nos abriu as portas para a Sua vida.
Jorge: Querida, quanto aprendo contigo. O teu olhar é o lugar onde Deus me fala e me sustenta. Gosto imenso de ti.
Natália: Amar-te é a minha maneira de me deixar amar por Ele.

 
Mãe,
 
Bendito e louvado seja o fruto do teu ventre, Jesus, que com o Seu Sangue nos redimiu.