Arquivo mensal: Julho 2025

Viverá! Comentário para os Esposos: São Mateus 9, 18-26

Evangelho do dia

Leitura do Santo Evangelho segundo São Mateus 9, 18-26

Naquele tempo, estava Jesus a falar aos seus discípulos, quando um chefe se aproximou e se prostrou diante d’Ele, dizendo: «A minha filha acaba de falecer. Mas vem impor a mão sobre ela e viverá». Jesus levantou-Se e acompanhou-o com os discípulos. Entretanto, uma mulher que sofria um fluxo de sangue havia doze anos, aproximou-se por detrás d’Ele e tocou-Lhe na fímbria do manto, pensando consigo: «Se eu ao menos Lhe tocar no manto, ficarei curada». Mas Jesus voltou-Se e, ao vê-la, disse-lhe: «Tem confiança, minha filha. A tua fé te salvou». E a partir daquele momento a mulher ficou curada. Ao chegar a casa do chefe e ao ver os tocadores de flauta e a multidão em grande alvoroço, Jesus disse-lhes: «Retirai-vos, porque a menina não morreu; está a dormir». Riram-se d’Ele. Mas quando mandou sair a multidão, Jesus entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se. E a notícia divulgou-se por toda aquela terra.

 

Viverá!

É impressionante a fé do chefe dos judeus e da mulher hemorrágica. São um exemplo que devemos ter em mente, pois nas dificuldades a concupiscência (tendência para o mal devido ao pecado original), leva-nos a desconfiar e a culpar quem está mais próximo de nós, normalmente o nosso cônjuge. Senhor, queremos confiar em Ti, sabemos que tudo o que acontece na nossa vida faz parte do plano que tens para chegarmos juntos ao Céu. Hoje ouço-Te a dizer-me: “Coragem! A tua fé salvará o teu marido / a tua mulher e os vossos filhos, e os filhos dos vossos filhos…” Obrigado, Senhor, por tudo!

 

Transposição para a vida matrimonial:

João: Beatriz, estás bem? Parece-me que estás nervosa.

Beatriz: Oh, João! Conheces-me tão bem, tenho estado preocupada o dia todo…

João: O que é que se passa contigo? Vem cá e diz-me.

Beatriz: Não te preocupes, estás a ver o jogo. Mereces um bocadinho de descanso, estiveste com os miúdos a tarde toda.

João: Vou desligar a televisão agora mesmo, tu és mais importante. A sério, conta-me.

Beatriz: É que estive a falar com o meu irmão, ele tem um coração tão fechado! E eu estou mesmo muito preocupada com ele. Passou por um momento muito complicado que se resolveu milagrosamente e, em vez de ver a mão do Senhor… isso fê-lo fechar-se ainda mais. Não sei o que fazer, a minha mãe também está a sofrer imenso.

João: É complicado, percebo que estejas preocupada. Já falaste com ele e dás-lhe testemunho da tua fé e da tua mudança de vida. Acho que o que vos resta fazer é confiar nos tempos do Senhor, que não são os nossos. Rezemos por ele, pela sua conversão de coração. Já imaginaste os frutos que dará à sua volta quando se converter?

Beatriz: Muito obrigada João, precisava desse teu olhar sobrenatural, és verdadeiramente a minha Ajuda Adequada. Gosto imenso de ti! Bendito sejas, Senhor! Obrigada por me teres dado um marido tão maravilhoso.

 

Mãe,

Obrigado, obrigado, obrigado pelo Teu SIM e por nos chamares para este precioso Projecto Amor Conjugal que tanto mudou o nosso olhar e a nossa Vida. Estamos aqui para tudo o que precisares. Louvado seja o Teu Filho a quem nos confiamos.


Alegres ao Seu chamamento. Comentario para os Esposos: Lucas 10, 1-12. 17-20

EVANGELHO

Evangelho segundo São Lucas 10, 1-12. 17-20

Naquele tempo, designou o Senhor setenta e dois discípulos e enviou-os dois a dois à Sua frente, a todas as cidades e lugares aonde Ele havia de ir.

E dizia-lhes: «A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Pedi ao dono da seara que mande trabalhadores para a sua seara. Ide: Eu vos envio como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa nem alforge nem sandálias, nem vos demoreis a saudar alguém pelo caminho. Quando entrardes nalguma casa, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa’. E se lá houver gente de paz, a vossa paz repousará sobre eles; senão, ficará convosco. Ficai nessa casa, comei e bebei do que tiverem, que o trabalhador merece o seu salário. Não andeis de casa em casa. Quando entrardes nalguma cidade e vos receberem, comei do que vos servirem, curai os enfermos que nela houver e dizei-lhes: ‘Está perto de vós o Reino de Deus’. Mas quando entrardes nalguma cidade e não vos receberem, saí à praça pública e dizei: ‘Até o pó da vossa cidade que se pegou aos nossos pés sacudimos para vós. No entanto, ficai sabendo: Está perto o Reino de Deus’. Eu vos digo: Haverá mais tolerância, naquele dia, para Sodoma do que para essa cidade».

Os setenta e dois discípulos voltaram cheios de alegria, dizendo: «Senhor, até os demónios nos obedeciam em Teu nome».

Jesus respondeu-lhes: «Eu via Satanás cair do céu como um relâmpago. Dei-vos o poder de pisar serpentes e escorpiões e dominar toda a força do inimigo; nada poderá causar-vos dano. Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos antes porque os vossos nomes estão escritos nos Céus».

 

Alegres ao Seu chamamento

Senhor, pode parecer que somos muito poucos os casais que damos a conhecer o Teu nome mostrando o que fazes nas nossas vidas todos os dias através do nosso matrimónio. Mas, cada vez somos mais os que nos apercebemos de que estás sempre ao nosso lado; temos-Te nas nossas vidas, não precisamos de mais nada, e com o poder que nos deste através do nosso sacramento, podemos esmagar o inimigo e nada nos fará mal, porque estás sempre connosco. São João Paulo II dizia-nos: “Não tenhais medo! Abri as portas a Cristo”, com a certeza de que com Cristo se vence sempre.

Esposos, o Senhor hoje diz-nos que nos coloquemos a caminho. Do que estamos à espera? Muitos casais estão a sofrer porque ninguém lhes mostrou a beleza do matrimónio. O mundo está muito carente do amor de Deus que proclamamos através da nossa união. Hoje a seara é grande e os trabalhadores são poucos, não podemos adiar a resposta ao Seu chamamento. Temos de ser mensageiros da paz e do amor de Deus para as famílias, para os casais e para o mundo inteiro. Respondamos com alegria ao Seu chamamento. Deus não dá nenhum matrimónio por perdido.

 

Transposição para a vida matrimonial

Helena: Viste que estão a pedir casais para colaborar no próximo retiro do Projeto Amor Conjugal? O que achas se nos oferecermos?

Óscar: Bem, acho que já participámos muitas vezes e que agora deviam ir outros. Já respondemos à missão muitas vezes. Além disso, com quem deixaríamos os miúdos? E tínhamos combinado há muito tempo com os teus irmãos para celebrar o teu aniversário, já que há imenso tempo que não os vemos. Acho que já temos bastante para acrescentar uma nova carga.

Helena: É verdade, haverá tempo, mas já enviaram a mensagem várias vezes e a equipa ainda não está completa. O retiro está cheio de eleitos que esperam receber a verdade sobre o matrimónio… Já sabes: a seara é grande mas os trabalhadores são poucos.

Óscar: Sim, sim, mas parece que somos sempre os mesmos a responder ao chamamento. Já há muita gente para responder e nós também precisamos de tempo para as nossas coisas, para a família, para ti e para mim.

Helena: Tens razão, mas já sabes que não há nada melhor do que dar-se aos outros em Seu nome. Ele precisa que demos a conhecer a grandeza do matrimónio e, sem merecê-lo, recebemos tanto através destas pequenas renúncias.

Óscar: Custa-me muito voltar a deixar tudo, mas não posso deixar de responder ao Seu chamamento por mais difícil que seja. O que recebemos de graça, temos de dar de graça. Inscreve-nos, vamos outra vez dar tudo. Só preciso saber que Ele está connosco.

Helena: Que alegria me dás! Obrigada!

 

Mãe,

Maria, Rainha da Paz, que a tua paz reine em todos os casamentos e famílias e que aqueles que o Senhor escolhe aprendam da tua fidelidade e do teu SIM à obra do Senhor para serem fiéis trabalhadores da sua seara. Bendito seja Deus.


Sim, quero. Comentário para os Esposos: São Mateus 9, 14-17

Evangelho do dia
Leitura do Santo Evangelho segundo São Mateus 9, 14-17
Naquele tempo, os discípulos de João Batista foram ter com Jesus e perguntaram-Lhe: «Por que motivo nós e os fariseus jejuamos e os teus discípulos não jejuam?». Jesus respondeu-lhes: «Podem os companheiros do esposo ficar de luto, enquanto o esposo estiver com eles? Dias virão em que o esposo lhes será tirado: nesses dias jejuarão. Ninguém põe remendo de pano novo em vestido velho, porque o remendo repuxa o vestido e o rasgão fica maior. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás, os odres rebentam, derrama-se o vinho e perdem-se os odres. Mas deita-se o vinho novo em odres novos e assim ambas as coisas se conservam».

Sim, quero.

Ao ler este Evangelho, pode surgir uma questão: o que é que o jejum tem a ver com o Esposo? Jesus parece responder de uma forma algo misteriosa, mas na realidade está a mostrar-nos um pouco do Seu Coração.
O povo judeu estava à espera do Messias há séculos e, no tempo de Jesus, também jejuava como sinal dessa espera. Quando lhe perguntam porque é que os discípulos não jejuavam, Jesus não só responde à pergunta, como diz algo ainda mais importante: Eu sou o Esposo por quem esperais.
Ele está a revelar-nos a sua identidade… Ele é o Esposo! Uma imagem profundamente marcada pelo amor e pela intimidade… E não apenas isso, faz também um anúncio velado da Sua Paixão: “Dias virão em que o esposo lhes será tirado: nesses dias jejuarão”.
Senhor, hoje contemplo o Teu Coração de Esposo e a Tua “declaração” de amor que atinge o mais profundo da minha alma. Fecho os olhos e ouço-Te no meu coração a dizer-me: quero desposar-te e darei a minha Vida por ti, para que isso seja possível. Aceitas? Só precisas de um coração novo para me aceitares e Eu to darei…
Então, do fundo da minha alma, respondo com todo o meu amor: “Sim, quero”.
O matrimónio cristão é um sinal visível deste amor invisível de Cristo Esposo pela sua Igreja, então estas palavras ressoam dentro de mim: “Acolhendo e agradando ao meu marido / à minha mulher, agrado-te Senhor”.
Transposição para a vida matrimonial:

Rocío
: Adolfo, estou farta! És sempre a mesma coisa… não sabes que eu também chego cansada do meu trabalho? E a roupa não se lava sozinha, as crianças não tomam banho sozinhas… Resolves tudo à procura de alguém que venha “ajudar-me”. Não aguento mais! Já tentei de tudo…
Adolfo: Também estou farto disto tudo! Preciso do meu espaço, do meu ritmo, dos meus amigos e da minha maneira de fazer as coisas… Desisto!
(No dia seguinte)
Rocío: Adolfo, dou graças a Deus porque me fez compreender que o problema não é a divisão das tarefas em casa, que é um “remendo superficial e mundano” e que só nos traz um problema pior, que é o facto de estarmos a chegar à desesperança e a querer desistir… O que precisamos é de uma conversão do coração, porque de nada serve tudo o que ouvimos e aprendemos se não o aceitamos e continuamos ancorados à nossa vida passada…
Adolfo: Sim… compreendo… talvez tenhas razão, mas o que é que podemos fazer?
Rocío: Tomar uma decisão determinada: não podemos faltar ao nosso encontro diário de oração. Precisamos de intimidade com Nosso Senhor. É Ele quem transformará o nosso coração de pedra num coração de carne como o Seu, mas temos que O procurar, que O encontrar e que O amar na oração.

Mãe,


Agradecemos-Te porque deste o primeiro “sim” ao Esposo.
Soubeste reconhecer o Seu amor e acolhê-lo sem reservas. Ajuda-nos a perseverar na oração para acolher Jesus com um coração simples como o Teu. Obrigado, Mãe Bendita.


O dia em que deixei de te cobrar. Comentário para os Esposos: São Mateus 9, 9-13

Evangelho do dia
Leitura do Santo Evangelho segundo São Mateus 9, 9-13
Naquele tempo, Jesus ia a passar, quando viu um homem chamado Mateus, sentado no posto de cobrança dos impostos, e disse-lhe: «Segue-Me». Ele levantou-se e seguiu Jesus. Um dia em que Jesus estava à mesa em casa de Mateus, muitos publicanos e pecadores vieram sentar-se com Ele e os seus discípulos. Vendo isto, os fariseus diziam aos discípulos: «Por que motivo é que o vosso Mestre come com os publicanos e os pecadores?». Jesus ouviu-os e respondeu: «Não são os que têm saúde que precisam do médico, mas sim os doentes. Ide aprender o que significa: ‘Prefiro a misericórdia ao sacrifício’. Porque Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».

O dia em que deixei de te cobrar

Quantas vezes nos perguntamos o que poderá estar a acontecer no nosso casamento que não está a correr bem. Discutimos sobre as tarefas domésticas, sobre todas as decisões que têm de ser tomadas, sobre a educação dos filhos, sobre o que fazemos e o que não fazemos. Depois, passados dois dias de paz, voltamos novamente ao mesmo. Talvez seja por estarmos sentados num balcão de cobrança de impostos e, sem nos apercebermos: ali estou eu, a reclamar elogios, a cobrar direitos ao meu marido / à minha mulher, a reclamar atenção, a reclamar perdão, a reclamar pelo que eu ofereci e a mim não me deram… enquanto a tristeza, a dor e o desespero me corroem o coração, a pensar que não há solução para o nosso problema. Mas Jesus passa e, com amor, olha para mim e chama-me: Levanta-te e segue-Me! Ele quer levantar-nos desse balcão que é uma prisão e que me impede de avançar no caminho do Amor, que é o contrário de cobrar e exigir, mas sim de se dar e não medir. Faz como Mateus, levanta-te, deixa de cobrar e segue-O.

Transposição para a vida matrimonial:

Eva: João, sinto-me física e mentalmente exausta. Sentia que me estava a dar demasiado e, ao rezar, apercebi-me que já estava a julgar-te outra vez e a medir o que tu dás.
João: Uau… Muito obrigado por partilhares isto comigo, Eva. A verdade é que, por vezes, relaxo um pouco.
Eva: Tu entregas-te em muitas coisas em que eu não faço nada, mas é como se tudo o que tu fazes fosse apagado e eu só visse o que eu faço e começasse a exigir recompensas de ti. Enfim… estou a começar de novo! Que alívio ver como o Senhor cuida de nós e nos mostra a verdade do que está a acontecer. Estava a culpar-te por toda a minha tristeza.
João: És tão bonita, minha querida Evita. Dou graças a Deus por ti e peço-lhe que me ajude a perceber a tua tristeza e a entregar-me mais a ti.

Mãe,
Que eu possa sempre dizer contigo: A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, porque pôs os olhos na humildade do seu/sua servo(a). Louvado seja para sempre.


Crer para ver. Comentário para os Esposos: São João 20, 24-29

Evangelho do dia
Leitura do Santo Evangelho segundo São João 20, 24-29
Tomé, um dos Doze, a quem chamavam o Gémeo, não estava com eles quando Jesus veio. Diziam-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos pregos nas suas mãos e não meter o meu dedo nesse sinal dos pregos e a minha mão no seu peito, não acredito.»
Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez dentro de casa e Tomé com eles. Estando as portas fechadas, Jesus veio, pôs-se no meio deles e disse: «A paz seja convosco!»
Depois, disse a Tomé: «Olha as minhas mãos: chega cá o teu dedo! Estende a tua mão e põe-na no meu peito. E não sejas incrédulo, mas fiel.»
Tomé respondeu-lhe: «Meu Senhor e meu Deus!»
Disse-lhe Jesus: «Porque me viste, acreditaste. Felizes os que creem sem terem visto»

Crer para ver

Hoje, como os discípulos disseram a Tomé, podemos dizer com alegria: “Vimos o Senhor!” E haverá muitos à nossa volta que dirão o mesmo que ele: “Se eu não vir, não creio.”
Tomé estava cego pela desesperança. A frustração de ver que o homem a quem tinha entregue a sua vida foi crucificado levou-o a cair no desespero e, com ele, a perder a fé. Sim, a desesperança é uma das principais armas do inimigo.
Mas Tomé, apesar da frustração e da falta de fé, não se afastou da sua comunidade, da Igreja; voltou a ela, reuniu-se com os seus irmãos, os Apóstolos, e então aconteceu:
Cristo, cheio de Misericórdia, veio vê-lo e mostrou-lhe que era verdade, que era Ele, que tinha ressuscitado. E Tomé, arrependido, reconheceu-O como seu Senhor, seu Deus!
Cristo também vem ao nosso encontro todos os dias. Ele está connosco e podemos descobri-Lo no nascer do sol, numa carícia ou num sorriso do nosso cônjuge e em tantas coisas boas que nos rodeiam no dia a dia — e sobretudo no nosso Sacramento e na Eucaristia. Ele, como naquele dia no cenáculo, vem ver-nos… aliás, muito mais: vem tornar-nos um com Ele, quando O comungamos. É algo tão incrível! Ele está sempre ao nosso lado. Mesmo que não O vejamos com os olhos, podemos vê-Lo com o coração. Ele está sempre aqui — só precisamos de “crer para ver”.
Mesmo na cruz. Confiar que Ele não nos deixa sozinhos, mesmo que O sintamos distante nas provações ou na tribulação. Mas Ele não se afasta de nós; vem mostrar-nos as Suas chagas, dizer-nos que sofre e sofreu por nós e connosco. Diz-nos com toda a Sua Misericórdia: “Tem fé. Bem-aventurados os que creem sem ver!”
E quando duvidarmos, vamos à Igreja, à nossa comunidade. É lá que O encontramos.

Transposição para a vida matrimonial:

Laura: Mário, às vezes custa-me ver Deus nesta prova pela qual estamos a passar. Sofro tanto! Não O sinto ao meu lado…
Mário: Laura, isso que estás a sentir são tentações do maligno, que nos faz duvidar de que Deus está sempre connosco. Mas Ele prometeu: “Estarei convosco até ao fim do mundo.”
Laura: Pois, mas por vezes é tão difícil acreditar…. Ajuda-me, querido marido, a não perder a fé.
Mário: Quantas vezes ouvimos que “Deus não permitiria um mal se não fosse para tirar dele um bem”? Pois confiemos n’Ele. Tenho a certeza de que sairemos desta prova fortalecidos na fé, na humildade, na paciência. Esperemos n’Ele.
Laura: Dá gosto ouvir-te, transmites-me muita paz. És o marido que eu preciso.
Mário: Confia. Mas precisamos de oração, muita oração. E também de ir ao nosso grupo de Catequese, vivendo a catequese do mês, e de ir à Adoração mensal com outros casais.
Laura: Sim, é tão importante estarmos unidos em oração. Obrigada, meu querido.
Mário: Graças a Deus. Então, vamos fazer a nossa oração conjugal para agradecer a Deus pelos dons que nos concede — até mesmo a cruz.

Mãe,

Ajuda-nos a ver Cristo em todas as circunstâncias da nossa vida e que saibamos ser sempre agradecidos. Louvado seja para sempre.