Alegria da conversão. Comentario para os Esposos: Lucas 12, 49-53

Evangelho do dia
 
Leitura do Santo Evangelho segundo S. Lucas 12, 49-53
 

Aproximavam-se dele todos os cobradores de impostos e pecadores para o ouvirem.Mas os fariseus e os doutores da Lei murmuravam entre si, dizendo: «Este acolhe os pecadores e come com eles.» Jesus propôs-lhes, então, esta parábola: «Qual é o homem de entre vós que, possuindo cem ovelhas e tendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai à procura da que se tinha perdido, até a encontrar? Ao encontrá-la, põe-na alegremente aos ombros e, ao chegar a casa, convoca os amigos e vizinhos e diz-lhes: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a minha ovelha perdida.’
Digo-vos Eu: Haverá mais alegria no Céu por um só pecador que se converte, do que por noventa e nove justos que não necessitam de conversão.»
«Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perde uma, não acende a candeia, não varre a casa e não procura cuidadosamente até a encontrar?E, ao encontrá-la, convoca as amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrai-vos comigo, porque encontrei a dracma perdida.’ Digo-vos: Assim há alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte.»

Alegria da conversão

É uma alegria sabermos com certeza o quanto Deus nos ama. Podemos cair e perder-nos infinitas vezes, e Ele estará sempre à nossa espera de braços abertos, desejando o melhor para nós. Devemos estar sempre abertos à conversão. O Senhor oferece-nos os meios através dos sacramentos.

É maravilhoso pensar na festa que há no Céu cada vez que alguém abraça a fé e se converte. O mesmo acontece sempre que saímos do confessionário com a alma limpa, com a graça recuperada por nos termos reconhecido pecadores e, arrependidos, termos pedido perdão, restaurando assim a amizade com Deus que o pecado tinha ferido.
No matrimónio, através do nosso sacramento, recebemos a graça para nos convertermos em cada momento: sempre que acolhemos o nosso marido/ a nossa mulher em qualquer circunstância, pedindo perdão e perdoando, aceitando tudo o que ele é e o dom que representa para mim. Em suma, fazendo sacrifícios de entrega e renúncia entre os esposos, vamos preparando as nossas almas para o encontro com Deus.

Transposição para a vida Matrimonial

Luis: Margarida, já reparaste na força do nosso sacramento? Através da nossa entrega, vemos como melhoramos e como melhoram os que estão à nossa volta.
Margarida: Sim, é maravilhoso. Gosto de imaginar a festa que há no Céu cada vez que, pela graça recebida, o Senhor vai mudando o mundo através de nós.
Luis: E nem te conto como será cada vez que um casal descobre a grandeza da sua vocação e transforma por completo a sua vida.
Margarida: Graças a Deus, são cada vez mais os casais que, confiando no que receberam e conscientes do dom que têm, vão participando — sem o saber — do Céu aqui na terra.

Mãe,

Somos frágeis e caímos com facilidade. Mostra-nos a graça de nos convertermos sem desanimar, e de vivermos juntos a festa do Céu na terra. Bendito seja o Senhor pelo seu amor infinito, que sempre nos resgata.


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